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esportes árabes,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..Planejada sobre a forma da cruz grega, a Villa Capra é coroada por uma cúpula, e é um exemplo primoroso de uma arquitetura regida pela ordem, fazendo eficiente contraste com os jardins e os campos do entorno, que complementam a racionalidade do edifício com o encanto pastoral da natureza, uma integração que era conscientemente buscada tanto pelo arquiteto como pelos seus patronos. Fica nesse exemplo também clara a obsessão do autor com as proporções harmônicas geradas por uma geometria dinâmica, que estabelece as dimensões de todas as partes a partir de um módulo primário dividido ou multiplicado de várias maneiras, mas sempre mantendo uma coerência matemática entre si. Ele expressou isso claramente ao dizer que ''"a beleza resultará de uma forma bela, e da correspondência do todo para com as partes, e das partes entre si, e destas para com o todo"''. Pesquisadores recentes conseguiram provar que as proporções harmônicas usadas por Palladio se baseiam em conceitos formulados pelos humanistas do Renascimento a partir da matemática pitagórica, das filosofias platônica e neoplatônica, e de teorias de harmonia musical desenvolvidas pelos compositores vênetos de sua época. O objetivo final dessas teorias era espelhar na criação humana a ordem cósmica estabelecida pela divindade e manifesta na natureza, ordem que era possível alcançar e compreender através das relações numéricas, onde de todas a mais importante era a seção áurea. Essas relações foram aproveitadas na música e na arquitetura, bem como em outras artes, desde a Antiguidade, e suas conotações éticas estavam na identificação do que é belo com o que é bom e virtuoso, um conceito que fora sintetizado pelos gregos na ''kalokagathia''.,Andrea di Pietro della Gondola nasceu em Pádua, então parte da República de Veneza, na Itália, em 30 de novembro de 1508. Sobre sua vida pessoal pouco é conhecido. Iniciou sua carreira como cortador de pedra, tendo estudado no atelier do escultor Bartolomeo Cavazza da Sossano. Em 1524 mudou-se para Vicenza, sendo admitido na oficina Pedemuro de cantaria e construção. Quando estava com cerca de trinta anos e já trabalhava como construtor, seu talento chamou a atenção do conde Gian Giorgio Trissino, um afamado humanista, que se tornou seu mentor e deu-lhe o apelido de ''Palladio'', a partir de um personagem de seu poema épico ''A Itália liberta dos Godos'', e providenciou para que ele recebesse uma educação humanista esmerada, com uma ênfase na arquitetura. A partir de então Palladio entrou em contato com o pensamento de arquitetos canônicos como Vitrúvio e Alberti e de tratadistas contemporâneos como Sebastiano Serlio, e viajou várias vezes para Roma a fim de realizar desenhos e medições exatas das ruínas antigas, desvendando seu sistema de proporções. Seus estudos resultaram nos livros ''L'Antichità di Roma'', publicado em 1554, na verdade mais um guia turístico, como muitos que circulavam na época, descrevendo os monumentos antigos mais importantes, mas já abordando os temas principais de seu interesse, e ''Descrizione delle chiese in la Cità di Roma'', do mesmo ano, que era acima de tudo um roteiro piedoso pelas igrejas da cidade, mas tratando também da técnica de construção. Com esse livros em seu crédito, Palladio ergueu-se na cena como uma autoridade. Sua consagração definitiva veio logo em seguida, quando em 1556 o celebrado humanista Daniele Barbaro, que havia se tornado seu novo patrono depois da morte de Trissino, publicou uma edição da obra de Vitrúvio que superou todas as que então existiam, traduzida para o vernáculo e acrescida de extensos comentários eruditos, ilustrado com reconstruções de prédios desaparecidos da Antiguidade feitas pelo próprio Palladio. O autor também elogiava seu protegido por sua vivacidade mental e sua habilidade de entender os mais belos e sutis princípios da antiga arquitetura. Tornou-se então uma figura notória, obtendo o favor de importantes aristocratas e tornando-se amigo de intelectuais, chegando a se tornar membro da prestigiosa e exclusivista Academia de Florença. Em 1570, com uma carreira já consolidada e grande prestígio, publicou uma obra que se tornaria fundamental na história da arquitetura moderna, ''I Quattro Libri dell'Architettura'', em quatro volumes e fartamente ilustrada, onde discutia seu próprio trabalho bem como o resultado das suas pesquisas sobre a arquitetura clássica. Abordava as ordens arquitetônicas, a edificação doméstica e pública, o urbanismo e a construção sacra, e considerava o modelo antigo indispensável para a formação de uma verdadeira civilização, mas não recusava a criação original a partir dos seus princípios. Disse que '''"não é vedado ao arquiteto afastar-se algumas vezes do uso comum, pois tais variações são graciosas, e se baseiam na natureza"''. As ruínas antigas então visíveis eram principalmente prédios públicos, pouco se sabia da habitação romana, e com isso ele ofereceu seus próprios projetos como exemplos idealizados, estabelecendo com eles o mais coerente sistema de proporções edilícias do Renascimento. Além de apresentar suas ideias de uma forma inovadoramente sucinta e objetiva, o livro introduziu um novo sistema de ilustração arquitetônica com vistas múltiplas e detalhes em separado a fim de fornecer a maior quantidade possível de informações exatas. ''I Quattro Libri dell’Architettura'' desde então se tornou canônico, sendo, com a exceção da obra vitruviana, o mais influente tratado de arquitetura de todos os tempos..
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Ele expressou isso claramente ao dizer que ''"a beleza resultará de uma forma bela, e da correspondência do todo para com as partes, e das partes entre si, e destas para com o todo"''. Pesquisadores recentes conseguiram provar que as proporções harmônicas usadas por Palladio se baseiam em conceitos formulados pelos humanistas do Renascimento a partir da matemática pitagórica, das filosofias platônica e neoplatônica, e de teorias de harmonia musical desenvolvidas pelos compositores vênetos de sua época. O objetivo final dessas teorias era espelhar na criação humana a ordem cósmica estabelecida pela divindade e manifesta na natureza, ordem que era possível alcançar e compreender através das relações numéricas, onde de todas a mais importante era a seção áurea. Essas relações foram aproveitadas na música e na arquitetura, bem como em outras artes, desde a Antiguidade, e suas conotações éticas estavam na identificação do que é belo com o que é bom e virtuoso, um conceito que fora sintetizado pelos gregos na ''kalokagathia''.,Andrea di Pietro della Gondola nasceu em Pádua, então parte da República de Veneza, na Itália, em 30 de novembro de 1508. Sobre sua vida pessoal pouco é conhecido. Iniciou sua carreira como cortador de pedra, tendo estudado no atelier do escultor Bartolomeo Cavazza da Sossano. Em 1524 mudou-se para Vicenza, sendo admitido na oficina Pedemuro de cantaria e construção. Quando estava com cerca de trinta anos e já trabalhava como construtor, seu talento chamou a atenção do conde Gian Giorgio Trissino, um afamado humanista, que se tornou seu mentor e deu-lhe o apelido de ''Palladio'', a partir de um personagem de seu poema épico ''A Itália liberta dos Godos'', e providenciou para que ele recebesse uma educação humanista esmerada, com uma ênfase na arquitetura. A partir de então Palladio entrou em contato com o pensamento de arquitetos canônicos como Vitrúvio e Alberti e de tratadistas contemporâneos como Sebastiano Serlio, e viajou várias vezes para Roma a fim de realizar desenhos e medições exatas das ruínas antigas, desvendando seu sistema de proporções. Seus estudos resultaram nos livros ''L'Antichità di Roma'', publicado em 1554, na verdade mais um guia turístico, como muitos que circulavam na época, descrevendo os monumentos antigos mais importantes, mas já abordando os temas principais de seu interesse, e ''Descrizione delle chiese in la Cità di Roma'', do mesmo ano, que era acima de tudo um roteiro piedoso pelas igrejas da cidade, mas tratando também da técnica de construção. Com esse livros em seu crédito, Palladio ergueu-se na cena como uma autoridade. Sua consagração definitiva veio logo em seguida, quando em 1556 o celebrado humanista Daniele Barbaro, que havia se tornado seu novo patrono depois da morte de Trissino, publicou uma edição da obra de Vitrúvio que superou todas as que então existiam, traduzida para o vernáculo e acrescida de extensos comentários eruditos, ilustrado com reconstruções de prédios desaparecidos da Antiguidade feitas pelo próprio Palladio. O autor também elogiava seu protegido por sua vivacidade mental e sua habilidade de entender os mais belos e sutis princípios da antiga arquitetura. Tornou-se então uma figura notória, obtendo o favor de importantes aristocratas e tornando-se amigo de intelectuais, chegando a se tornar membro da prestigiosa e exclusivista Academia de Florença. Em 1570, com uma carreira já consolidada e grande prestígio, publicou uma obra que se tornaria fundamental na história da arquitetura moderna, ''I Quattro Libri dell'Architettura'', em quatro volumes e fartamente ilustrada, onde discutia seu próprio trabalho bem como o resultado das suas pesquisas sobre a arquitetura clássica. Abordava as ordens arquitetônicas, a edificação doméstica e pública, o urbanismo e a construção sacra, e considerava o modelo antigo indispensável para a formação de uma verdadeira civilização, mas não recusava a criação original a partir dos seus princípios. Disse que '''"não é vedado ao arquiteto afastar-se algumas vezes do uso comum, pois tais variações são graciosas, e se baseiam na natureza"''. As ruínas antigas então visíveis eram principalmente prédios públicos, pouco se sabia da habitação romana, e com isso ele ofereceu seus próprios projetos como exemplos idealizados, estabelecendo com eles o mais coerente sistema de proporções edilícias do Renascimento. Além de apresentar suas ideias de uma forma inovadoramente sucinta e objetiva, o livro introduziu um novo sistema de ilustração arquitetônica com vistas múltiplas e detalhes em separado a fim de fornecer a maior quantidade possível de informações exatas. ''I Quattro Libri dell’Architettura'' desde então se tornou canônico, sendo, com a exceção da obra vitruviana, o mais influente tratado de arquitetura de todos os tempos..